REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLI) 2024 ou 5785
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

02 setembro 2014

CAMILLO GOLGI (*07/7/1843 +21/01/1926)


  Médico e biólogo italiano nascido em Corteno (próxima a Bréscia), realizou estudos sobre o sistema nervoso humano, identificou a organela celular que tem homenagem a seu nome - o Complexo golgiense - que foi confirmada posteriormente pela microscopia eletrônica. Formado na Universidade de Pávia, foi o primeiro a usar nitrato de prata para marcar tecidos nervosos em exames microscópicos (1872-1875) e a demonstrar a estrutura das células nervosas, a célula de Golgi, mostrando que as mesmas se conectam a outras células nervosas suas através de pequenas ramificações chamadas de dendritos. A descoberta permitiu que o cientista alemão Wilhelm von Waldeyer-Hart e o espanhol Santiago Ramón y Cajal definissem célula nervosa como unidade estrutural básica do sistema nervoso, ponto crucial para o progresso da neurologia moderna. 
Nomeado para a Universidade de Pávia, descobriu o tendão de Golgi (1876) , ponto terminal das fibras sensoriais nervosas. Na universidade de Siena, foi professor de histologia e patologia (1880-1918). Descobriu ainda (1883), a presença, nas células nervosas, de uma rede irregular de fibrilas, cavidades e grânulos, chamada complexo golgiense (como já foi mencionado anteriormente....), fundamental na constituição de membranas, armazenamento de proteínas e lipídios e transporte de partículas através da membrana celular. Este complexo golgiense se modifica no sptz, formando a acrossoma ("capuz") do espermatozoide.
Veja: Acrossoma ["acro" = topo/alto/extremo // "somatos" = corpo] = pág. 134 e 294 vol. 1 Biol. Acrossomo é derivado do complexo golgiense.
Na patologia demonstrou a existência de três diferentes variedades de parasitas da malária correspondendo a diferentes tipos de doença. Por seu trabalho na estrutura do sistema nervoso dividiu o Prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina (1906) com um espanhol, o histologista  Ramón y Cajal.

Nenhum comentário: