Karl von Landsteiner (*Baden, Baixa Áustria, atualmente Viena 14/6/1868 — +Nova Iorque, 26/6/1943) foi médico (imunologista e patologista), biólogo e um excelente pianista.
Foi agraciado com o prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1930, pela classificação dos Grupos Sanguíneos, sistema A B 0, e foi descobridor do fator RH (+ e -), conforme disse em aula, uma homenagem ao Macaco RHESUS (Macaca mulatta).
Landsteiner dedicou-se a comprovar que havia diferenças no sangue de diversos indivíduos. Ele colheu amostras de sangue de diversas pessoas, isolou os Glóbulos Vermelhos (Hemácias ou Eritrócitos) e fez diferentes combinações entre plasma e glóbulos vermelhos, tendo como resultado a aglutinação dos glóbulos em alguns casos, formando grânulos, e em outros não. Landsteiner explicou então por que algumas pessoas morriam depois de transfusões de sangue e outras não. Em 1930 recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina por este trabalho.
É recordado também por ter sido um dos proponentes (responsáveis) do termo "anticorpo", para as substâncias responsáveis pela aglutinação do sangue.
Karl Landsteiner apesar de austríaco
nascido em Viena, foi naturalizado americano, e se formou (em 1891) em Medicina na
Universidade de Viena e, por mais cinco anos estudou Química em outras
universidades europeias. Como assistente de pesquisa no Instituto Patológico de
Viena (1900), descobriu as diferenças básicas dos diversos tipos sanguíneos
humanos. Primeiro O, A e B, em 1900 e em 1902 o AB, juntamente com os cientistas Von de
Costello e Starli, criando assim o sistema de classificação sanguínea de
Landsteiner ou sistema ABO. Foi professor de patologia na
Universidade de Viena (1909-1919). No Rockefeller Institute for Medical
Research, em New York
City (1922), ele com Alexander Solomon Wiener, descobriu o fator
sanguíneo Rhesus (Rh). Escreveu o livro The Specificity of
Serological Reaction, (1936), um texto clássico da ciência da imunoquímica.
Ganhou o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia (1930) pela descoberta dos
grupos sanguíneos humanos, o que desenvolveu a transfusão de sangue como rotina
médica. Foi no século XX que a
transfusão de sangue, adquiriu bases mais científicas. As transfusões podem ser
pelo:
>>>Isogrupo
– quando doador e receptor são do mesmo grupo ABO.
>>>Heterogrupo
– doador e receptor são de grupo sanguíneo diferente.
Observação: para efeito de transfusão, é considerado que
pacientes Rh positivos podem tomar sangue Rh positivo ou negativo, e que
pacientes Rh negativos devem tomar sangue Rh negativo.
Por estes motivos do texto acima, o médico italiano
Giovanni Colle (em 1628) não teve sucesso em transfusões de sangue no Ocidente,
onde a maioria dos seus clientes morreu.
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