O minissubmarino Robô Nautile da França, o mesmo que recentemente pesquisou os restos (ou carcaças) do navio Titanic, também procurou até Julho de 2010 (porém sem sucesso...) as duas "caixas-pretas" (de cor laranja e +/- 40 cm, tamanho de uma caixa de sapatos...) da aeronave A330 da Air France, desintegrado no início de Junho de 2009 no oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo desta aeronave que fazia a rota Rio - Paris.
O minissubmarino foi transportado pelo navio francês Pourquoi Pas (que também é equipado com um Robô chamado Victor 6000 foto acima) até perto do arquipélago São Pedro e São Paulo, onde a aeronave francesa caiu. O Victor 6000 foi desenvolvido pelo Instituto Francês de Investigação e Exploração do Mar (Ifremer = sigla em francês), este ROV de 6000 metros fez a primeira missão científica em 1998 em águas portuguesas, visitou as fontes hidrotermais de profundidade dos Açores.
O minissubmarino foi transportado pelo navio francês Pourquoi Pas (que também é equipado com um Robô chamado Victor 6000 foto acima) até perto do arquipélago São Pedro e São Paulo, onde a aeronave francesa caiu. O Victor 6000 foi desenvolvido pelo Instituto Francês de Investigação e Exploração do Mar (Ifremer = sigla em francês), este ROV de 6000 metros fez a primeira missão científica em 1998 em águas portuguesas, visitou as fontes hidrotermais de profundidade dos Açores.
O Nautile que começou a funcionar em 1984, é operado por dois pilotos e um observador, é equipado com braços motores e pinças, com sonar lateral, podendo atingir até 6.000 metros de profundidade. Tanto o Victor quanto o Nautile, pertencem ao Instituto Francês de Pesquisas para a Exploração do Mar (Ifremer).
Já que o Robô Nautile (citado anteriormente) não conseguiu encontrar as caixas pretas, desta vez, em Abril/2011, foram usados três submarinos robôs do modelo Remus (foto a esquerda) --dois da fundação americana Waitt e um do instituto alemão Geomar. Com quatro metros de comprimento e pesando 800 kg, ele são capazes de chegar a 4.000 metros. Aí sim, em 27/4/2011, os destroços foram localizados a uma profundidade de cerca de 3.900 metros ao norte da última posição conhecida do avião.
A equipe de buscas é integrada por profissionais do BEA e por pesquisadores americanos do Woods Hole Oceanographic Institution. A bordo do navio Alucia, que partiu do porto de Suape (PE), eles monitoraram os submarinos e analisaram os dados.
As buscas deveriam cobrir uma área de 10 mil km2. De acordo com o birô francês, a operação foi calculada em 12,5 milhões de dólares (R$ 20,2 milhões), pagos pela Airbus e Air France. O resgate das peças será financiado pelo governo francês.
Veja outros Robôs de investigação marítima (e seus países entre parênteses) ou também chamados de ROV = Veículo de Operação Remota:
Argus Abyss Bathysaurus (Noruega) – fabricado em 2004, este Veículo de Operação R emota (ROV), capaz de descer a 6000 metros no mar, é operado pela Universidade de Bergen e pelo Instituto de Investigação Marinha.
Isis (Reino Unido) – construído em 2003 pela Instituição Oceanográfica Woods Hole, nos EUA, é operado pelo Centro Nacional de Oceanografia britânico. Vai a 6500 m. Em Maio de 2007, este ROV esteve entre o Sul de Portugal e o golfo de Cádis, para investigar vulcões de lama (emanações de metano CH4 com sedimentos).
Kiel 6000 (Alemanha) – fabricado nos EUA, este ROV atinge 6000 m. Pertence ao Instituto de Ciências Marinhas Leibniz da Universidade de Kiel. Já o Centro de Investigação das Margens Oceânicas opera o Quest 5, que atinge 4000 m, que é da Universidade de Bremen.
Victor 6000 (França)– desenvolvido pelo Instituto Francês de Investigação e Exploração do Mar (Ifremer), este ROV desce até 6000 m. Fez em 1998 sua 1ª missão científica em águas portuguesas e visitou as fontes hidrotermais de profundidade dos Açores. Também participou das buscas das "caixas-pretas" do Airbus A330 que desintegrou e 2009 perto de Fernando de Noronha.
Kaiko 7000 (Japão) – desde 2004 a Agência para as Ciências e Tecnologias Marinhas e da Terra do Japão (Jamstec) tem posse deste ROV, que consegue ir a 7000 m. É dos veículos que mais fundo mergulham.
Jason (EUA) – fabricado em 1988 pela Instituição Oceanográfica Woods Hole, este ROV desce a 6500 m. Fez centenas de mergulhos em fontes hidrotermais do Pacífico, Atlântico e Índico. Em 2002, lançou-se uma versão melhorada do Jason.
Ropos (Canadá) – desenvolvido com verbas do Departamento de Pescas, Oceanos e Recursos Naturais do Canadá, este ROV chega até 5000 m. Atualmente é gerido pelo órgão de Instalação de Submersíveis Científicos Canadianos (uma organização criada por um grupo de cientistas).
Hercules (EUA) – construído para o Instituto de Exploração, fundado pelo famoso explorador americano Robert Ballard, este ROV, desce a 4000 m. Fez prospecções arqueológicas no fundo do mar em 2003. Serve para estudos de Geologia e Biologia marinhas.
Tiburon (EUA) – fabricado em 1997, pelo Instituto de Investigação do Aquário da Baía de Monterey. Pode ir aos 4000 metros.
Mir I e Mir II (Rússia) – ambos construídos em 1987, levam três tripulantes até 6000 m, operados pelo Instituto de Oceanografia de P. P. Shishov (de Moscou). Mergulharam (em 2007) por baixo dos gelos do Ártico ( nessa viagem, puseram a bandeira da Rússia no fundo do mar Ártico e reclamaram simbolicamente, como sendo da Rússia, essa parte da plataforma continental, onde se suspeita haver petróleo e recursos minerais).
Nautile (França) – É a estrela atual entre os submersíveis, desde que ficou pronto, em 1985, visitou as paragens oceânicas como as fontes hidrotermais (incluindo as dos Açores), os destroços do Titanic e ajudou a localizar as "caixas-pretas" do A330 da França que caíu e 2009 no oceano Atlântico. Ao serviço do Ifremer, que o construiu, desce até 6000 metros com três ocupantes.
Alvin (EUA) – O decano dos submersíveis científicos de grande profundidade, construído em 1964 e pertencente à Marinha, é operado pela Instituição Oceanográfica Woods Hole. Teve entretanto várias melhorias. Leva três ocupantes a 4500 m, pelo que atinge quase 63% do leito oceânico. Visitou as primeiras fontes hidrotermais descobertas em profundidade, nos anos 70, no oceano Pacífico e também as fontes dos Açores.
Shinkai 6500 (Japão) - dos veículos tripulados, é o que mergulha a maiores profundidades, chegando a 6500 m com três ocupantes. Foi concluído em 1990 e está ao serviço do Jamstec.
Isis (Reino Unido) – construído em 2003 pela Instituição Oceanográfica Woods Hole, nos EUA, é operado pelo Centro Nacional de Oceanografia britânico. Vai a 6500 m. Em Maio de 2007, este ROV esteve entre o Sul de Portugal e o golfo de Cádis, para investigar vulcões de lama (emanações de metano CH4 com sedimentos).
Kiel 6000 (Alemanha) – fabricado nos EUA, este ROV atinge 6000 m. Pertence ao Instituto de Ciências Marinhas Leibniz da Universidade de Kiel. Já o Centro de Investigação das Margens Oceânicas opera o Quest 5, que atinge 4000 m, que é da Universidade de Bremen.
Victor 6000 (França)– desenvolvido pelo Instituto Francês de Investigação e Exploração do Mar (Ifremer), este ROV desce até 6000 m. Fez em 1998 sua 1ª missão científica em águas portuguesas e visitou as fontes hidrotermais de profundidade dos Açores. Também participou das buscas das "caixas-pretas" do Airbus A330 que desintegrou e 2009 perto de Fernando de Noronha.
Kaiko 7000 (Japão) – desde 2004 a Agência para as Ciências e Tecnologias Marinhas e da Terra do Japão (Jamstec) tem posse deste ROV, que consegue ir a 7000 m. É dos veículos que mais fundo mergulham.
Jason (EUA) – fabricado em 1988 pela Instituição Oceanográfica Woods Hole, este ROV desce a 6500 m. Fez centenas de mergulhos em fontes hidrotermais do Pacífico, Atlântico e Índico. Em 2002, lançou-se uma versão melhorada do Jason.
Ropos (Canadá) – desenvolvido com verbas do Departamento de Pescas, Oceanos e Recursos Naturais do Canadá, este ROV chega até 5000 m. Atualmente é gerido pelo órgão de Instalação de Submersíveis Científicos Canadianos (uma organização criada por um grupo de cientistas).
Hercules (EUA) – construído para o Instituto de Exploração, fundado pelo famoso explorador americano Robert Ballard, este ROV, desce a 4000 m. Fez prospecções arqueológicas no fundo do mar em 2003. Serve para estudos de Geologia e Biologia marinhas.
Tiburon (EUA) – fabricado em 1997, pelo Instituto de Investigação do Aquário da Baía de Monterey. Pode ir aos 4000 metros.
Mir I e Mir II (Rússia) – ambos construídos em 1987, levam três tripulantes até 6000 m, operados pelo Instituto de Oceanografia de P. P. Shishov (de Moscou). Mergulharam (em 2007) por baixo dos gelos do Ártico ( nessa viagem, puseram a bandeira da Rússia no fundo do mar Ártico e reclamaram simbolicamente, como sendo da Rússia, essa parte da plataforma continental, onde se suspeita haver petróleo e recursos minerais).
Nautile (França) – É a estrela atual entre os submersíveis, desde que ficou pronto, em 1985, visitou as paragens oceânicas como as fontes hidrotermais (incluindo as dos Açores), os destroços do Titanic e ajudou a localizar as "caixas-pretas" do A330 da França que caíu e 2009 no oceano Atlântico. Ao serviço do Ifremer, que o construiu, desce até 6000 metros com três ocupantes.
Alvin (EUA) – O decano dos submersíveis científicos de grande profundidade, construído em 1964 e pertencente à Marinha, é operado pela Instituição Oceanográfica Woods Hole. Teve entretanto várias melhorias. Leva três ocupantes a 4500 m, pelo que atinge quase 63% do leito oceânico. Visitou as primeiras fontes hidrotermais descobertas em profundidade, nos anos 70, no oceano Pacífico e também as fontes dos Açores.
Shinkai 6500 (Japão) - dos veículos tripulados, é o que mergulha a maiores profundidades, chegando a 6500 m com três ocupantes. Foi concluído em 1990 e está ao serviço do Jamstec.
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