REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLII) 2025 ou 5786
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

02 fevereiro 2020

O ALPHAVÍRUS (CHIKV) da febre CHIKUNGUNYA:



A febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus (CHIKV) do grupo Arbovírus do gênero Alphavirus (Togaviridae) (foto ao lado) transmitida por mosquitos do tipo Aedes aegypti e o Aedes albopictus os mesmos da Dengue e da Febre Amarela. Em português podemos falar Chicungunha ou Catolotolo, cujo nome é originado do idioma oficial da Tanzânia e significa "ficar alquebrado" - derivação do verbo kutolojoka em Angola.
O período de incubação do Alphavírus é de 4 a 7 dias.
Os sintomas são febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema, costumam durar de 3 a 10 dias, e sua letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Em 2010, o Brasil registrou três casos contraídos no exterior da doença, o Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do VÍRUS (CHIKV) causador da febre Chikungunya
Até o momento (2015), não existe tratamento específico para portadores da febre Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (anti-inflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetilsalicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia (como já expliquei em aula). Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.

Até Setembro de 2014, o Ministério da Saúde confirmou, por meio de exames laboratoriais, 79 casos de febre Chikungunya no Brasil. Deste total, 38 são de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 41 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, oito foram registrados no município de Oiapoque (AP) e 33 no município de Feira de Santana (BA).
O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia, intensificaram as medidas de prevenção e identificação de casos nestas regiões. O órgão também elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Para evitar a transmissão do vírus é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As recomendações são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa-d’água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outros cuidados.

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