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08 outubro 2013

CÂNCER de PÊNIS.

Fonte: Jornal A Voz da Serra de 02/10/2013 - adaptado para nossas aulas de Biologia.

O ex-jogador Zico estampa a Campanha de Câncer de Pênis Zero, da Sociedade Brasileira de Urologia. A prevenção à doença é simples, bastando apenas a higiene diária da região com água e sabão. 

"O homem fica com vergonha, com receios de comentar isso com alguém. Já aconteceu de a gente observar lesões enormes no pênis, coisa de dez centímetros, que estão há anos com o paciente, mas ele nunca foi ao médico por ter medo”, diz Fabio Vicentini, urologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "É falta de informação. Às vezes aparece uma lesão pequena e ele vai deixando. Isso pode virar um câncer de pênis. Aí quando procura já é um problema grande”, completa.

O câncer de pênis representa 2% dos tipos de câncer que atingem os brasileiros, e de acordo com Eduardo Bertero, urologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, ocorre com maior frequência nas regiões Norte e Nordeste do país. 


Prevenção:

HIGIENE DIÁRIA - No banho, procure lavar uma ou duas vezes por dia com água e sabão, e depois enxugando com toalha ou papel higiênico. "É coisa básica, o sabonete consegue resolver”, diz Eduardo. "É só manter limpo, água e sabão”, completa Fabio.

AO URINAR - "Sempre que for urinar, se estiver com a mão suja, caso, por exemplo, de um mecânico, pintor, motorista, cobrador, que mexe com dinheiro, tem que lavar a mão antes de ir ao banheiro. Uma bactéria que penetre na uretra ou um fungo pode contaminar a região do prepúcio e produzir uma infecção local”, alerta Eduardo.

NA HORA DO SEXO - "Outra coisa importante é após a relação sexual. Depois que ejaculou, com ou sem preservativo, o ideal é lavar a região logo em seguida, senão fica muito tempo em contato com sêmen ou com a secreção vaginal, o que pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias”, afirma Bertero. E a camisinha, segundo Vicentini, é fundamental. "Um fator de risco do câncer de pênis é o HPV. Se ficar muito tempo sem tratamento pode evoluir para um câncer de pênis. Sempre tenha relações com preservativos.”

FIMOSE - "Quando tem fimose (é quando a pele do prepúcio encobre toda a glande, ou cabeça) e não consegue expor a glande inteira, você precisa operar, porque aí você não consegue lavar, ver e identificar as lesões”, diz Fabio. Eduardo explica que ao não conseguir fazer a higiene, o homem corre o risco de ficar com um odor ruim na região íntima, acúmulo de uma secreção branca e gordurosa — o esmegma — e candidíase, uma infecção: "Se não consegue expor a glande, eu realmente recomendo a postectomia porque o fato de não colocar a cabeça para fora vai propiciar umidade e calor no local, facilitando a proliferação de fungos e bactérias”.

PELOS: MELHOR TER OU NÃO TER? - Fabio esclarece que a depilação íntima masculina não está associada com mais ou menos doença. "Não tem ‘faça ou não faça’. É igual barba, é uma questão pessoal. Só precisa tomar cuidado com pelos encravados, para não inflamar e infeccionar.” Uma das vantagens de quem depila ou apara é uma visualização mais fácil de possíveis lesões, verrugas ou anormalidades, segundo Eduardo.

O EXAME DO TOQUE - Fabio Vicentini revela que as dúvidas do homem quando ele vai ao urologista dependem muito da idade. "Quando é criança, é fimose. Adolescentes vêm quando começam a ter relações, querem saber se o tamanho está certo. Dos 20 aos 30 anos eles perguntam sobre doenças. Depois dos 40 está relacionado ao câncer de próstata.”

Ao passar da casa dos 40 anos de idade, o médico recomenda que os homens façam dois exames: o exame de toque e o de PSA. O primeiro analisa a próstata através do tato e o segundo analisa a quantidade no sangue de uma proteína produzida pela próstata. (fonte: IG.)

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