REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLI) 2024 ou 5785
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

20 dezembro 2013

Florestas e Alimentos - "economia verde" - "sustentabilidade"...

Crédito: Divulgação/Cooperacre
Os níveis de desmatamento atuais (2012) são alarmantes: 13 milhões de hectares por ano. 
Plantações de grãos e pasto avançam sobre a vegetação nativa. Os investimentos necessários para o setor são da ordem de 40 bilhões de dólares anuais até 2050 em reflorestamento e proteção de florestas. E economia verde, nesse setor, visa a garantir o sustento de 1 bilhão de pessoas no mundo, a conservação da água e a proteção de 50% das espécies terrestres. 
Produtos da floresta ganham em valor por serem renováveis, recicláveis e biodegradáveis. No Brasil, o exemplo vem do projeto de colheita e beneficiamento de castanha, no Acre. Na Cooperacre, trabalham mais de mil famílias, sem desmatamento. O modelo ajuda o Acre a liderar há 17 anos a produção de castanha no Brasil (36% em 2011). 
A Nestlé deve começar uma parceria com o estado (Acre) ainda este ano (2012). Atualmente, 60% da castanha do Acre é industrializada no próprio estado. É bom lembrar que a mesma Nestlé tem uma pequena parceria com  a Queijaria Escola aqui de Nova Friburgo/RJ - na estrada Friburgo-Teresópolis...e poderia nos ajudar ainda mais.

Crédito: Paulo S. Oliver
O mundo produz mais comida do que precisam os 7 bilhões de habitantes do planeta. Mas a má distribuição da economia marrom faz com que 1 bilhão ainda passe fome, principalmente na África subsaariana. A produção de alimentos não vai suplantar o crescimento da classe média. No relatório da ONU, a transição para uma agricultura verde requer investimentos de 198 bilhões de dólares anuais até 2050. O projeto de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), parte das metas para redução de emissões de Carbono no Brasil, pretende evitar a emissão de até 22 milhões de toneladas de Carbono através de incentivos de utilização variada do solo. Até Fevereiro de 2012, 2,144 agricultores retiraram financiamento do governo para adotar a chamada Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, onde a iLPF é empregada. Um exemplo é o plantio da árvore "teca" (foto acima) em propriedades de Rondônia que antes eram utilizadas apenas para a pecuária.
Fonte: VEJA (adaptado p/ Prof. João Angelo p/ suas aulas).

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