Israel é referência no
uso medicinal da maconha
Buscando novas formas de aliviar o
sofrimento de pacientes com câncer e outras doenças terminais, Israel é um dos
países que mais pesquisa o uso medicinal da maconha. Em 1964, o professor
Raphael Mechoulam, do Centro de Pesquisa da Dor da Universidade Hebraica de
Jerusalém, isolou o princípio ativo da maconha, o THC, e passou a estudar
compostos químicos que pudessem ser usados para fins medicinais. Segundo ele,
analgésicos à base de opiácios nem sempre levam trazem conforto para pacientes
em tratamentos quimioterápicos ou em estados terminais. Os derivados da maconha
podem substituí-los, dando mais qualidade de vida aos pacientes. Em Israel,
desde 1994, cerca de 7.000 pessoas participaram programas de uso medicinal da
maconha. A triagem é rigorosa e é coordenada pelo Ministério da Saúde. Entre os
beneficiados estão pacientes em tratamento de câncer, Aids, dores crônicas,
doença de Crohn, colite ulcerosa, esclerose múltipla e transtorno de estresse
pós-traumático. Israel é líder mundial em número de pacientes tratados com
maconha de forma supervisionada (Fonte: Conib).
Plantação de Cannabis sativa
para fins
medicinais, próxima à cidade de Safed
medicinais, próxima à cidade de Safed
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