REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLI) 2024 ou 5785
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

14 setembro 2020

Bactéria: Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC)

A superbactéria  Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) surgiu em 2000 nos EUA depois de uma mutação genética. No Brasil, os primeiros registros de KPC são de 2005, em São Paulo.
A bactéria pode causar infecções urinária e intestinal e pneumonia. Há risco de morte principalmente porque a maioria das pessoas infectadas já está doente. Ela é muito resistente, mas três antibióticos têm sucesso no tratamento.
Transmissão, sintomas e cuidados: não existem sintomas característicos da infecção pela KPC. Ela se manifesta com os sintomas normais de uma infecção: febre, dores na bexiga (se for o caso de uma infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória).
A bactéria KPC propaga-se pelo contato intra-hospitalar. Essa bactéria não voa, não passa pelo ar. Um médico que manipula a saliva de um paciente e não higieniza bem as mãos pode passar essa bactéria para outra pessoa com um simples aperto de mão. Outra possibilidade de contágio é a má higienização de equipamentos que podem ser usados por outros pacientes.
Ela encontra terreno fértil para a proliferação nos hospitais por falta de higiene.
Lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel e usar aventais e máscaras ao examinar o paciente são medidas simples e eficazes para evitar a disseminação da bactéria. Visitantes também devem lavar as mãos antes de entrar nos leitos e evitar circular pelas dependências da unidade de saúde. Existe uma diferença entre estar colonizado e estar infectado.

Recomendações do Dr. Dráuzio Varella e do Prof. João Angelo:

Lave as mãos com frequência, especialmente antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes;
* Só tome antibióticos se forem prescritos sob orientação médica;
* Saiba que a maioria das infecções respiratórias não é causada por bactérias, mas, sim, por vírus sobre os quais os antibióticos não exercem nenhum efeito; (clique em "Bacterioses"  e "Viroses" no índice a direita desta revista EXCITE-FRIBURGO...)
* Mantenha as visitas afastadas dos pacientes infectados;
* Higienize as mãos com álcool gel, sempre que possível;
* Esteja atento à nova regulamentação da Anvisa sobre o uso dos antibióticos;
* Procure reduzir ao mínimo necessário as visitas e consultas nos hospitais.



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