REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLI) 2024 ou 5785
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

11 setembro 2010

GEORGES LECLANCHÉ (*1839 +1882):

Em 1786, Luigi Galvani, médico de Bolonha, Itália, pendurou várias rãs em pedaços de fios de Cobre e suspendeu-as num arame de Ferro. Notou que todas as vezes que as rãs tocavam, batidas pelo vento, eram sujeitas a séries de convulsões. Para explicar o fenômeno admitiu a existência de uma "eletricidade animal", que perdurava mesmo após a morte.
O físico italiano Alessandro Volta, (clique em "Cientistas" no índice/sumário desta página), da Universidade de Paiva, não concordando com as ideias de Galvani, após tomar conhecimento do fato, interpretou-o de modo diverso. Achou que a eletricidade era gerada pelo contato de dois metais diferentes (Cobre e Ferro). Depois de uma série de experiências para provar a veracidade de sua teoria, construiu sua primeira pilha, em 1800. A pilha de Volta era constituída de discos circulares de Cobre e Zinco, empilhados alternadamente e separados por discos de feltro embebidos de Ácido acético. Pensava ele então que a eletricidade era produzida pelo ataque do Ácido acético sobre o Zinco.
A primeira pilha a apresentar algum resultado prático, foi construída por Georges Leclanché cerca de 1865. Este substituiu o Cobre por um bastão de carvão e usou sal amoníaco em lugar de Ácido acético. Como despolarizante, Leclanché usou Dióxido de Manganês em pó sobre o eletrodo de carvão. Em 1886, fabricou-se a primeira pilha seca, em que o Zinco aparece como vaso, além de ser o pólo negativo.
George Leclanché nasceu em Parmain (França), filho Léopold Leclanché e Eugenie Villeneuve, foi educado na Inglaterra, retornando a França para continuar seus estudos na escola central das artes e manufatura. Após terminar sua escola com instrução técnica em 1860, Leclanché começou a trabalhar como coordenador. Seis anos mais tarde desenvolveu sua bateria, que continha uma solução eletrolítica de Cloreto de Amônio, um terminal negativo de Zinco e um terminal positivo de Dióxido de Manganês.

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