REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLII) 2025 ou 5786
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

31 dezembro 2024

CONTATOS com a Revista Eletrônica: "EXCITE-FRIBURGO" de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

Idealizador: Prof. Dr. João Angelo Martignoni Teixeira
Correio eletrônico: biangelus@gmail.com

ou escreva-os nos comentários abaixo:

FELIZ 5786 ou 2025, para VOCÊ e sua FAMÍLIA:

SHANÁ TOVÁ UMETUKÁ !!! 
FELIZ ANO NOVO (em 16 de Setembro = 5786 no calendário Judaico ou 01 de Janeiro = 2025 no calendário Cristão)!!!
Dedico a você e sua família, esta mensagem de Carlos Drummond de Andrade, enviada para mim por minha prima (Drª Gisele Martignoni); as charges foram enviadas pelo meu amigo Eng° Everard Lucas e a outra é do amigo Silvério (publicado no Jornal AVS):

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor de arco-íris ou da cor da sua paz, ano novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido);
para você ganhar um ano novo não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo na sementinha do vir-a-ser, novo até no coração das coisas percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que, de tão perfeito, nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens, (planta recebe mensagens? passa telegrama?) não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que, por decreto da esperança, a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem que merecê-lo, tem que fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Que você consiga!

Feliz 5786 ou 2025 !!!
Texto de Carlos Drummond de Andrade.
As charges abaixo se repetem em 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021,2022,2023,2024 ... 2025








20112012

BOAS FESTAS e ÓTIMO 2025 ou 5786 para VOCÊ e sua FAMÍLIA:

PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA, O QUAL JULGO IMPORTANTÍSSIMO NO MOMENTO NATALINO, DESEJO QUE POSSAM SENTIR O VERDADEIRO E PROFUNDO SENTIDO DO NASCIMENTO DE CRISTO, E QUE POSSAM DIVIDIR ALEGRIAS COM SEUS AMIGOS, COM OS CARENTES, COM OS DOENTES, COM OS QUE NÃO TÊM FAMÍLIA !!!
BOAS FESTAS e ÓTIMO 2025 ou 5786 !!!
JOÃO ANGELO AUGURA A TUTTI BUON NATALE E UN FELICE ANNO NUOVO PIENO DI FELICITÀ, ALLEGRIE, SODDISFAZIONI E MOLTA SERENITÀ !!!

CLIQUE NO VÍDEO ABAIXO E CURTA ESTA LINDA MÚSICA...

Espero que o PAPAI NOEL em 2024 tenha dado bons presentes para VOCÊ e também para o NOSSO PLANETA TERRA.
João Angelo. (charges enviadas por meu amigo Everard Lucas).



12 dezembro 2024

SEXTA-FEIRA 13 de DEZEMBRO de 2024 - última sexta 13 do ano...

        “A sexta-feira 13 e o judaísmo”

“Ninguém sabe direito como a superstição surgiu. Alguns dizem que é porque Jesus foi crucificado em uma sexta-feira 13. Quanto à possível conotação aziaga do número 13 na tradição judaica, ela, na verdade, não existe. Pelo contrário: 13 é um número extremamente positivo.
No judaísmo, 13 é a idade na qual o jovem se torna bar-mitzvá, 13 são também os princípios de Fé Judaica elaborados por Maimônides. O número 13 era visto na tradição judaica como a adição divina para ao terreno 12, que está ligado aos 12 meses do ano, às 12 tribos de Israel e aos 12 signos do zodíaco, os quais representam a fragmentação do mundo físico, onde a Luz do Criador está oculta. O 13 se eleva acima dessas forças materiais, e nos leva à unidade do mundo espiritual. Morrer em uma noite de sexta-feira, depois de ter recebido o Shabat, era visto como particularmente honrosa para os mártires judeus. Então, tendo a sexta-feira 13 se tornado mais um dia para mártires judeus, os numerosos opressores começaram a interpretar o dia em suas formas negativas. No judaísmo o número 13 não indica o fim, mas sim a transformação, o renascimento”.
Fonte: Jornal ALEF/ edição 1482 de Agosto de 2010  – comunidade judaica [ jornalalefvirtual@jornalalef.com.br ]
Abaixo a reportagem na íntegra:
A sexta-feira 13 e o judaísmo
Jane Bichmacher de Glasman, escritora, doutora em Língua Hebraica,
Literaturas e Cultura Judaica; professora adjunta, fundadora e
ex-diretora do Programa de Estudos Judaicos da UERJ.
De acordo com o calendário judaico, “Yom Shishi”, a sexta-feira (qualquer uma) começa na véspera – na quinta-feira, “Yom Hamishi”. Já na sexta-feira ao anoitecer é sábado – “Erev” (véspera) Shabat! O homem (ser humano) foi criado, de acordo com o relato bíblico, na sexta-feira. E, neste dia, diferentemente dos outros em que D’us concluía com um “Está bom!”, Ele disse: ”Muito bom!”. Para quem gosta de uma leitura supersticiosa, este comentário divino torna a sexta “um dia de sorte” (junto com a terça-feira em que foi dito “Bom!” duas vezes – motivo pelo qual se costuma começar nas terças, por exemplo, calendário de aulas em escolas judaicas etc).
Tendo o homem sido criado na sexta-feira – ela se tornou também a data do primeiro Rosh Hahaná da humanidade (embora primeiro de Tishrei, que é o primeiro dia de Rosh Hashaná, jamais possa cair num domingo, quarta ou sexta-feira)! Quanto à possível conotação aziaga do número 13 na tradição judaica, ela, na verdade, não existe. Pelo contrário: 13 é um número extremamente positivo. No judaísmo, 13 é a idade na qual o jovem se torna bar-mitzvá, entrando assim na maioridade religiosa. Treze são também os princípios de “Fé Judaica” elaborados por Maimônides no seu “Comentário sobre a Mishná” e transformados em “Pyiut” (poema litúrgico), no hino “Yigdal”, em 1404.
Na língua hebraica os numerais são escritos com as letras do alfabeto (alefbet), às quais é atribuído um valor numérico. Assim, o número 13 escreve-se com as letras “? Yud” (10) e “? Guimel” (3). Para desvendar as leituras semióticas da numerologia hebraica (gemátria), é necessário analisar o simbolismo dado a cada letra. “Yud” (?) é a primeira letra da palavra yetzer (impulso), denotando a tendência humana tanto para o bem, o altruísmo (“Yetzer hatov”, aspecto positivo, o bom impulso) como para o mal, o egoísmo (“Yetzer hará”, aspecto negativo, o mau impulso). Cabalistas aconselham a meditação na letra “Yud” como forma de ultrapassar estagnação e inspirar mudança a nível espiritual. O “Yud” é também a primeira letra do tetragrama sagrado. O “Guimel” (?), por outro lado, reflete qualidades de bondade e crescimento. A expressão “guemilut hassadim” (boas-obras, atos de bondade) traduz a essência de “Guimel”, primeira letra também das palavras “Gadol” (grande), “Guibor” (poderoso, forte, herói) e “Guevurá” (coragem).
O número 13 era visto na tradição judaica como a adição divina para ao terreno 12, que está ligado aos 12 meses do ano, às 12 tribos de Israel e aos 12 signos do zodíaco, os quais representam a fragmentação do mundo físico, onde a Luz do Criador está oculta. O 13 se eleva acima dessas forças materiais, e nos leva à unidade do mundo espiritual. Segundo a Cabalá, 13 é a gemátria (valor numérico) da palavra “Echad”, que significa o número 1, a unidade, e, também, uma alusão a Deus. As palavras “Ahavá” (amor) e “Deagá” (preocupação) igualmente têm seu valor numérico 13. Assim como é 13 o valor das palavras “Ahavá” (amor) e “Echad” (unidade), denotando uma ligação intrínseca entre elas. Morrer em uma noite de sexta-feira, depois de ter recebido o Shabat, era visto como particularmente honrosa para os mártires judeus. Então, tendo a sexta-feira 13 se tornado mais um dia para mártires judeus, os numerosos opressores começaram a interpretar o dia em suas formas negativas. No judaísmo o número 13 não indica o fim, mas sim a transformação, o renascimento. A superstição que ronda o número 13 é, sem dúvida, uma das mais populares. Pode ter tido origem no dia 13 de outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia. Na Antiguidade, o número 13 tornou-se de mau agouro, depois que o Imperador Felipe da Macedônia acrescentou sua estátua às dos doze deuses do Olimpo. Logo em seguida, ele foi brutalmente assassinado. Eva ofereceu a maçã a Adão na sexta-feira, e o dilúvio começou no mesmo dia.
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia. Ninguém sabe direito como a superstição surgiu. Alguns dizem que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira 13. Além da versão histórica de perseguição aos templários, também existiam lendas nórdicas e cristãs sobre o sombrio treze. Sua origem é pagã, e não cristã como muitos pensam, e remonta a duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira, houve no Valhalla, a morada dos deuses, um banquete para o qual doze divindades foram convidadas. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí surgiu a idéia de que reunir 13 pessoas para um jantar era desgraça. A associação com a sexta-feira vem da Escandinávia e refere-se a Friga, a deusa da fertilidade e do amor (que deu origem a frigadag e Friday = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, num total de 13 entes, para rogar praga sobre os humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa. Isso serviu para incitar a raiva das pessoas contra Frigg, embora nem sequer existissem figuras malignas como o Diabo nessas culturas. Como a sexta-feira era um dia sagrado à deusa, e ao feminino, o advento ao patriarcado fez com que esse dia fosse o escolhido para ser dia amaldiçoado, como tudo o que dizia respeito às mulheres.
A Última Ceia, portanto, é uma posterior releitura dos mitos originais, onde havia 13 à mesa, às vésperas da crucificação de Jesus, que teria ocorrido numa sexta-feira. O 13° convidado teria sido o traidor causador da morte de Jesus, como Loki foi o causador da morte do filho de Odin. Especula-se, inclusive, que Jesus, sendo um iniciado, possa ter estipulado o número de pessoas à mesa em 13 precisamente por causa da magia do número.
Nas cartas do tarô, o Arcano 13 (Ceifador), é a carta da morte, por associação com as letras hebraicas. Estudantes da prática interpretam a carta como um sinal de mudanças do ponto de vista, de formas de viver, e profundas transformações internas e externas. Mesmo quando se refere à morte física, na concepção religiosa, esta não representa um fim em si; afinal os antigos viam a morte como uma passagem para outro mundo ou plano de existência, em geral com uma conotação evolutiva.

Para a Maçonaria = lembrando que foi no dia 13 de Outubro de 1307, exatamente em uma sexta-feira, que o rei Felipe IV, o belo, da França desencadeou a perseguição e prisão dos Cavaleiros Templários no território Francês.
Um dia especial para os maçons templários e das ordens de cavalaria, cujos graus são dedicados a essa causa.



04 dezembro 2024

As RENAS ou CARIBUS do PAPAI NOEL...















Quem são os Caribus ou as Renas [Rangifer tarandus] que ajudam o Papai Noel a distribuir os presentes de Natal em seu trenó voador?


Tive o prazer de ver de perto, em Gramado/RS em 2013, algumas Renas cuja taxonomia de Carlos Lineu, em 1758, as designa como Rangifer tarandus (foto abaixo da Rena da Aldeia do Papai Noel em Gramado/RS):
Cada uma das nove Renas de Papai Noel tem seu nome próprio, a principal por exemplo, Rudolph (Rodolfo), foi um personagem criado em 1939 por um funcionário (Robert L. May) de uma rede de lojas americanas. 
As demais Renas são: Cometa, Corredora, Cupido, Dançarina, Empinadora, Raposa, Relâmpago e Trovão, todas seguindo Rodolfo, a Rena do nariz vermelho, que ilumina os céus e anuncia a passagem do trenó. 
Seus nomes originais em inglês (em ordem alfabética) seriam: Blitzen, Comet, Cupid, Dasher, Dancer, Donner, Prancer e Vixen.
Os créditos pela criação dos nomes das oito renas são de um poema de 1823 escrito pelo americano Clement Clarke Moore, chamado “A Véspera de Natal” (“A Visit from St. Nicholas”)”.  O Rodolfo (que como já disse anteriormente, surgiu em 1939), já "sofria bullying", pelo detalhe considerado no mínimo estranho: seu nariz vermelho brilhante. Em certo Natal, Papai Noel viajava numa noite com muita neblina, viu seu nariz cintilando e pediu sua ajuda para cruzar os céus. Aí começa a história de Rodolfo.
As Renas do Papai Noel são as únicas que sabem voar, ajudando o bom velhinho a entregar os presentes para as crianças do mundo todo, na noite de Natal. Quando ele pede para serem rápidas, elas podem ser as mais rápidas renas do mundo, mas quando o Papai Noel quer, elas também podem ser muito lentas. O mito das renas foi inventado na Europa, no século XIX.
Já mencionada anteriormente, a rena Rudolph surgiu em 1939, quando a cadeia de lojas Montgomery Ward Company (de em Chicago - EUA), pediu ao seu colaborador Robert L. May para criar uma história de Natal que seria oferecida aos seus clientes, todos os anos, sob a forma de livros de Natal para colorir.
A história de Rudolph foi escrita em versos e conforme R. L. May os criava, ia testando-os com sua filha - Barbara (na época com 4 anos de idade) que adorava a história, porém, o patrão de May ficou preocupado com o fato de a rena ter um nariz vermelho, já que esta era uma figura por vezes associada à bebida e aos alcoólicos, não lhe parecendo a melhor base para uma história infantil. Para resolver esse problema, May levou Denver Gillen, um amigo do departamento de arte da Montgomery Ward, a um jardim zoológico para que fizesse um esboço de Rudolph. O desenho de Gillen de uma rena com um nariz vermelho brilhante colocou um ponto final na hesitação do patrão de May e a história foi finalmente aprovada.
A empresa distribuiu 2,4 milhões de cópias do livro “Rudolph, the Red-Nosed Reindeer”, em 1939 e, até ao final de 1946, foram distribuídas um total de seis milhões de cópias. Isto, apesar de muitas vezes haver escassez de papel por causa da 2ª Guerra Mundial. No período pós-guerra, a procura pela figura de Rudolph foi enorme. No entanto, como May tinha criado a história enquanto era funcionário, quem detinha os direitos como autor era a Ward. Seu criador não recebia royalties, não tinha participação nos lucros produzidos pela sua criação. Contudo, em Janeiro de 1947, conseguiu convencer o presidente da empresa a transferir os direitos autorais para ele. Assim, de posse de sua “criatura”, Robert L. May garantiu sua estabilidade financeira. “Rudolph, a rena do nariz vermelho” foi publicado para comercialização em 1947 e encenada nos EUA em forma de musical nos anos que se seguiram, com estrondoso sucesso.

Fonte: A Voz da Serra de 22/12/2012 e João Angelo em visita a Aldeia do Papai Noel em Gramado/RS Nov. 2013

Curiosidades sobre a Árvore Natalina - 2024

🌴No Brasil, de acordo com a tradição cristã, o dia para se montar a árvore de Natal é no primeiro domingo do Advento. Conforme o calendário religioso, este período engloba as quatro semanas que antecedem o Natal e simboliza a preparação para o nascimento de Jesus Cristo. Assim, em 2024, esta data é dia 01 de dezembro. Já montou a sua ?🌴
Quando pensamos em um santo, talvez em um primeiro momento não consideramos que essa pessoa seja ousada, empunhe um machado, um martelo ou que derrube árvores como os carvalhos. Entretanto, existe um santo assim, conhecido como São Bonifácio. Nascido na Inglaterra por volta do ano 680, Bonifácio ingressou em um monastério beneditino antes de ser enviado pelo Papa para evangelizar os territórios que pertencem a atual a Alemanha. Primeiro foi como um sacerdote e depois eventualmente como bispo.
Sob a proteção do grande Charles Martel, Bonifácio viajou por toda a Alemanha fortalecendo as regiões que já tinham abraçado o cristianismo e levou a luz de Cristo àqueles que ainda não o conheciam.
A respeito deste santo, o Papa Bento XVI disse no ano 2009 que “seu incansável trabalho, seu dom para a organização e seu caráter flexível, amigável e forte” foram fundamentais para o sucesso das suas viagens.
O escritor Henry Van Dyke o descreveu assim, em 1897, em seu livro The First Christmas Tree (A primeira árvore de Natal): “Que pessoa tão boa! Que boa pessoa! Era branco e magro, mas reto como uma lança e forte como um cajado de carvalho. Seu rosto ainda era jovem; sua pele suave estava bronzeada pelo sol e pelo o vento. Seus olhos cinzas, limpos e amáveis, brilhavam como o fogo quando falava das suas aventuras e das más ações dos falsos sacerdotes aos quais enfrentou”.
Aproximadamente no ano 723, Bonifácio viajou com um pequeno grupo de pessoas na região da Baixa Saxônia. Ele conhecia uma comunidade de pagãos perto de Geismar que, no meio do inverno, realizavam um sacrifício humano (onde a vítima normalmente era uma criança) a Thor, o deus do trovão, na base de um carvalho o qual consideravam sagrado e que era conhecido como “O Carvalho do Trovão”.
Bonifácio, acatando o conselho de um irmão bispo, quis destruir o Carvalho do Trovão não somente a fim de salvar a vítima, mas também para mostrar àqueles pagãos que ele não seria derrubado por um raio lançado por Thor.
O Santo e seus companheiros chegaram à aldeia na véspera de Natal, bem a tempo para interromper o sacrifício. Com seu báculo de bispo na mão, Bonifácio se aproximou dos pagãos que estavam reunidos na base do Carvalho do Trovão e lhes disse: “Aqui está o Carvalho do Trovão e aqui a cruz de Cristo que romperá o martelo do Thor, o deus falso”.
O verdugo levantou um martelo para matar o pequeno menino que tinha sido entregue para o sacrifício. Mas, o Bispo estendeu seu báculo para impedir o golpe e milagrosamente quebrou o grande martelo de pedra e salvou a vida deste menino.
Logo, dizem que Bonifácio disse ao povo: “Escutai filhos do bosque! O sangue não fluirá esta noite, a não ser que piedade se derrame do peito de uma mãe. Porque esta é a noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade. Ele é mais justo que Baldur, maior que Odim, o Sábio, mais gentil do que Freya, o Bom. Desde sua vinda, o sacrifício terminou. A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão, é a morte. No profundo das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre. Desta forma, a partir de agora vocês começarão a viver. Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra. Em nome de Deus, vou destruí-la”.
Então, Bonifácio pegou um machado que estava perto dele e, segundo a tradição, quando o brandiu poderosamente ao carvalho, uma grande rajada de vento atingiu o bosque e derrubou a árvore, inclusive as suas raízes. A árvore caiu no chão, quebrou-se em quatro pedaços.
Depois deste acontecimento, o Santo construiu uma capela com a madeira do carvalho, mas esta história foi muito além das destruições da poderosa árvore.
O “Apóstolo da Alemanha” continuou pregando ao povo alemão que estava assombrado e não podia acreditar que o assassino do Carvalho de Thor não tivesse sido ferido por seu deus. Bonifácio olhou mais à frente onde jazia o carvalho e assinalou um pequeno abeto e disse: “Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite. Esta é a madeira da paz… É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as pontas estão dirigidas para o céu. Terá que chamá-la a árvore do Menino Jesus; reúnam-se em torno dela, não no bosque selvagem, mas em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”.

Desta forma, os alemães começaram uma nova tradição nessa noite, a qual foi estendida até os nossos dias. Ao trazer um abeto a seus lares, decorando-o com velas e ornamentos e ao celebrar o nascimento do Salvador, o Apóstolo da Alemanha e seu rebanho nos mostraram o que hoje conhecemos como a árvore de Natal.

Fonte: Internet livre
Adaptado: J. A. Teixeira (Dez. 2016 a 2024)
Fotos: Castello Athadara

Coroa do advento (1839):


A coroa do advento teve origem em 1839 e está ligada ao protestantismo, de maneira mais específica na religião luterana.
O pastor Johann Wichern cuidava de uma casa de auxílio a crianças carentes e elas ansiavam pelo natal, sempre perguntavam se as festividades estavam próximas. E para contar os dias para a chegada do natal, o pastor fez uma roda com velas para os dias do Advento, sendo as pequenas para contar os dias da semana e as grandes para simbolizar o domingo.
Isso inspirou vários pastores, que começaram a usar em suas comunidades, porém, para simplificar colocavam apenas as velas grandes.
O enfeite foi usado pela primeira vez na Igreja Católica em 1925, em Colônia, e depois em 1930 em Munique, cidades da Alemanha, e logo se espalhou pelo mundo inteiro.
Só para lembrar, para a Igreja Católica a Coroa do Advento não pertence a Liturgia Católica , quer dizer não é e nunca foi litúrgica......


(Fonte: Pe. Reinaldo Bento - adaptado JAT/2019-2024)

30 outubro 2024

31 de Outubro ... Dia das BRUXAS e SACI-PERERÊ ...


O Halloween é uma festa comemorativa celebrada no dia 31 de Outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos EUA, onde foi inserida pelos imigrantes irlandeses, quando lá chegaram em meados do século XIX.
A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão deles (31 de Outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de Novembro).

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de Outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.



O Halloween no Brasil é uma comemoração recente, chegou por aqui através da grande influência da cultura dos EUA, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa aqui no Brasil, pois comemoram esta data com seus alunos, vivenciando a "cultura norte-americana".

Vários brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado, por isto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de Outubro).

O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro, também comemorado em 31 de Outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.

O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.

Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para capturá-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.

Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras.

A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.

Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido no começo da década de 1950. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
Curiosidade:

- O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club Internacional de Porto Alegre.

25 setembro 2024

ACTA e PASSIO (COSME e DAMIÃO) e o dia mundial da doação de órgãos.

26 e 27 de Setembro: Cosme (Acta) e Damião (Passio)

O nome Cosme significa "enfeitado" (do radical grego Kosmetos) e Damião significa "popular" (do radical grego Demos).
Comemora-se nestas datas a festa de dois santos especiais para a Igreja Católica e por religiões afro-brasileiras, como o Candomblé, que enfeitam lugares com bandeiras e vários desenhos onde, para relembrá-los, se tem a tradição de distribuir doces para crianças e adolescentes.
Cosme e Damião foram exercer medicina na Síria, em Egeia (atualmente Ayas, no Golfo do Iskenderun, Cilícia, na Ásia Menor), sem receber qualquer pagamento, curavam em nome de Jesus Cristo, orando e realizando diversas curas e inúmeros milagres. 
Na Grécia Antiga existiam registros de cultos a estes santos, que percorreram séculos e são festejados por diversas religiões. Hoje são os padroeiros dos Farmacêuticos, das Faculdades de Medicina, barbeiros e cabeleireiros e protegem orfanatos, creches, doceiras, filhos em casa, além de doenças como hérnia e peste.
A história destes dois santos cujo os nomes eram Acta e Passio, começa no século III da era cristã, em Egeia, e é envolta em lendas e folclores. Estes gêmeos nasceram na Arábia, eram filhos de uma família que se converteu ao cristianismo quando os dois eram adolescentes. Cosme e Damião tinham mais três irmãos, Antimo, Leôncio e Euprepio.
Teoricamente, se tornaram médicos graças a um homem (Levi), que lhes transmitiu seus próprios conhecimentos e, através do ofício da medicina, os dois puderam cativar mais pessoas para o exercício da fé cristã. Curavam não só por seus tratamentos médicos, mas também através das orações que faziam. 
Devotos fervorosos e muito respeitados na comunidade, Cosme e Damião chamaram a atenção das autoridades locais. Neste período, o imperador romano Diocleciano havia autorizado a perseguição aos cristãos, uma vez que estes despertaram sua ira por serem fiéis a Jesus e não idolatrarem as esculturas consideradas sagradas pelo Império Romano.
Os irmãos, então, por ordem do prefeito Lísias, foram perseguidos, presos, sofreram diversos tipos de tortura, mas mantiveram sua fé: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo, pela força do Seu poder”, afirmavam. 
Deu-se a condenação à morte. Quatro soldados os atingiram com setas, mas os irmãos resistiram, assim como sobreviveram a pedradas e flechadas. Os militares recorreram à decapitação por espada. Cosme e Damião morreram no dia 27 de Setembro como mártires e seus três irmãos (Antimo, Leôncio e Euprepio) também. Tiveram seus corpos transportados para Roma.
Cem anos depois, no entanto, iniciou-se uma verdadeira idolatria aos seus restos mortais. Foram esculpidas imagens em sua homenagem, as quais eram absolutamente reverenciadas. Até que, por volta do ano 520 d.C, dois séculos depois, em Roma, uma basílica foi construída a pedido do Papa Félix IV para honrar Cosme e Damião. A solenidade de consagração desta basílica foi no dia 26 de Setembro (daí a tradição dos católicos de festejar os dois santos nesta data).
Aqui no Brasil, o culto aos santos começou em 1535, quando foi erguida a primeira igreja católica do país, em Igarassu (PE), que recebeu o nome deles. Mais tarde, como os escravos não podiam professar a própria crença, era preciso que houvesse o sincretismo religioso da devoção trazida pelos portugueses com o culto aos orixás-meninos - os Erês - da tradição africana yorubá. Na umbanda e no candomblé, os santos gêmeos são tão populares quanto Santo Antônio e São João. As festas que homenageiam Cosme e Damião ocorrem no dia 27 de Setembro e nelas distribui-se doces e balas às crianças. Na década de 1970, o Vaticano mudou oficialmente para 26 de Setembro o dia de homenagear os santos, mas na tradição popular a data antiga foi mantida. E no dia 01 de Novembro pela igreja Ortodoxa.


Reeditado em 26/9/2014 a 2024 por João Angelo (baseado em diversas pesquisas, entre elas, algumas publicações do Jornal A Voz da Serra).

19 setembro 2024

RELÓGIO BIOLÓGICO X HORÁRIO DE VERÃO 2019 ou 5780 // 2024 ou 5785:

A parte da ciência que estuda este fato é a Cronobiologia. Entre outros fatores, a Cronobiologia estuda uma estrutura do nosso corpo, localizado no cérebro, que regula os horários de funcionamento do organismo. Dentro do hipotálamo existe um conjunto de células nervosas, que formam o Núcleo Supra-quiasmático e, ao emitirem sinais elétricos de forma rítmica, determinam o tempo no nosso organismo.
Pesquisa científica conduzida por laboratórios de cinco países da América do Sul com 9.251 pessoas no Brasil (em 2008) mostrou que 46% da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão, entre elas:
Insônia, falta de apetite, cansaço, diminuição do rendimento no trabalho / escola, alterações no relógio biológico.
Entre os distúrbios resultantes da mudança está a dificuldade para dormir e a sonolência pela manhã. O corpo humano se prepara para acordar poucas horas antes do nascer do Sol, a temperatura começa a aumentar e o hormônio produzido pelas Glândulas Endócrinas Suprarrenais ou Adrenais - o Cortisol ou Hidrocortisona (C21H30O5) apelidado de "hormônio do estresse" (molécula no esquema ao lado) - atinge seu pico no organismo. Mas quando, como no "horário de verão", se é obrigado a acordar mais cedo, essas reações ficam fora de sintonia. O resultado desse desajuste é um sono mais curto, que leva à sonolência e à consequente falta de atenção, além de dificuldades de memória e outros problemas, que variam de pessoa para pessoa.

Sugestões:
a) Adiante os horários de refeições em uma hora. Caso isso não ocorra, o ideal é manter horários próximos e não almoçar um dia às 12 horas e no outro às 14 horas. Isso desregula o organismo.
b) Evite bebidas alcoólicas durante à noite no início da adaptação ao novo horário. Evite os cigarros e tenha uma alimentação saudável.
c) Tome banho morno, antes de ir dormir, relaxa bastante.
d) Aumente o consumo de frutas, sucos, chás gelados e se hidrate bastante nessa época.


Observações:
a) No Brasil não há ainda, estatísticas sobre os prejuízos causados pelo desajuste do relógio biológico, mas estudos da Universidade de British Columbia, EUA, dá conta que os acidentes de trânsito aumentam 8% no dia seguinte à implantação ao horário de verão.


Quando terminou o horário de verão em 2019?
A 49ª edição do "horário de verão" (2018-2019) teve início à zero hora do dia 04 de Novembro de 2018 ou 5779 e terminou à zero hora do dia 16 de Fevereiro de 2019 ou ainda 5780. Significa que, da noite de Sábado 15 para Domingo 16, as pessoas que moravam nas regiões onde o horário de verão vigorou deveriam "atrasar" seus relógios em uma hora.

Quando iniciará o horário de verão em 2024?
Estamos aguardando a decisão do governo atual, mas provavelmente será posterior as eleições deste ano de 2024...


Quem teve a ideia do horário de verão?
O “horário de verão” foi cogitado pela 1a vez em 1784, por Benjamin Franklin (clique em "cientistas" no índice a direita...) observando que, nos meses de verão, o Sol nasce antes que as pessoas se levantassem.
Pensou ele: se os relógios fossem adiantados, a luz do dia seria mais bem aproveitada. O povo iria acordar, trabalhar e estudar em consonância com a luz do Sol, e com isso não se usariam tantas velas nas casas e fábricas daquela época.
Apesar de ter sido um cientista e político influente nos EUA, sua ideia, na época, não saiu do papel. Só em 1907, na Inglaterra, o construtor William Willett da Sociedade Astronômica Real, fez uma campanha para alterar os relógios no verão, reduzindo o "desperdício de luz diurna". A Alemanha, em 1916, também foi o 1o país no mundo a implantar o horário de verão, adotando a ideia de Franklin.

BENJAMIN FRANKLIN (*17/01/1706 +17/4/1790):

O diplomata, político e cientista Benjamin Franklin contribuiu para a independência dos EUA, por isso mesmo sua foto está estampada nas cédulas de 100 dólares até hoje. Ele fazia parte da Maçonaria (clique em "Maçonaria" no índice a direita). 
Outras importantes realizações:
* Sugeriu o "Horário de Verão";
* Inventou as lentes (óculos) bifocais em 1784;
* Demonstrou a existência de duas cargas elétricas (+ e -);
* Provou que o relâmpago (a luz) era uma grande descarga elétrica (o raio) pela proximidade de nuvens carregadas eletricamente, depois de várias experiências em Outubro de 1752;
* Inventou o para-raios;
* Inventou em 1761 uma gaita de vidro (para sua satisfação pessoal), resultado da inspiração de Handel Water Music tocando em taças de vinho.
* Inventou o odômetro simples (uma espécie de "conta-quilômetros", um dispositivo que ajuda a medir a distância percorrida por um veículo) para medir a distância que a sua carruagem coberta percorria, enquanto trabalhava como o Postmaster General (entregando cartas de correio); com isto ele descobria as melhores rotas que deveria fazer, de forma a minimizar as distâncias de que precisava para viajar e entregar o correio.
* Sugeriu a construção de navios com compartimentos estanques para prevenir naufrágios;
* Inventou o aquecedor a lenha de Franklin ou Franklin Stove, muito popular na época, onde havia uma saída para corrente de ar na área de aquecimento, o que favorecia o funcionamento deste equipamento;
* Criou o 1° "corpo de bombeiros voluntários" dos EUA;
* Criou a 1ª biblioteca pública gratuita nos EUA;


Obs. sobre o Horário de Verão que começa em 0?/1?/2024 ou 5785 e vai até ??/0?/2025:

O horário de verão foi cogitado pela primeira vez em 1784, por Benjamin Franklin, um dos homens mais influentes da história política e científica dos EUA. Partindo da observação de que, durante parte do ano, nos meses de verão, o Sol nascia antes que a maioria das pessoas se levantasse, ele concluiu que, se os relógios fossem adiantados, a luz do dia poderia ser melhor aproveitada. A maioria da população passaria a acordar, trabalhar e estudar em consonância com a luz do Sol, e com isso não se consumiriam tantas velas nas fábricas e residências daquela época (obs. o pai de Benjamin Franklin era comerciante de velas).
A ideia de Franklin, na época, não chegou a sair do papel. Em 1907, na Inglaterra, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real, deu início a uma campanha que propunha alterar os relógios no verão para reduzir o que classificava de "desperdício de luz diurna". Willett morreu em 1915, um ano antes de a Alemanha adotar sua tese e se tornar o primeiro país no mundo a implantar o horário de verão.
Clique em "Biologia" ou "Ciências"  no índice a direita desta página em "Relógio Biológico X Horário de Verão" para ver mais detalhes.



Benjamin Franklin está homenageado na cédula de U$ 100,00 (Cem dólares).










Pensamentos e Frases curiosas de Benjamin Franklin:

"A fome espreita a porta do homem laborioso, mas não se atreve a entrar".
"Aquele que persegue duas coisas de uma só vez não alcança uma delas e deixa a outra escapar".
"Investir em conhecimentos rende sempre melhores juros".
"O contentamento torna os pobres em ricos; o descontentamento torna os ricos em pobres".
"O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera".
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria".
"Ser humilde com os superiores é uma obrigação, com os colegas é uma cortesia, com os inferiores é uma nobreza".
"Três pessoas podem manter um segredo, se duas delas estiverem mortas".
" Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje".

Atualização do nosso sistema solar (2024)

 https://fb.watch/uIzf01VI3J/

Estamos no ano 5785 no calendário judaico ou hebraico...

O calendário judaico ou hebraico é mais antigo que o gregoriano; existe há mais de 3300 anos, quando D'us mostrou a Moisés a Lua Nova, no mês de Nissan, duas semanas antes da libertação dos filhos de Israel do Egito, no ano 2448 após a Criação do mundo. A partir dessa época, o povo judeu recebeu um calendário especial, diferente dos outros já existentes.
De que modo este calendário se distingue? O calendário judaico é lunissolar (os meses seguem as fases da Lua), porém leva-se em conta as estações do ano.
O mês lunar compreende o tempo que decorre de um Novilúnio até o próximo, consistindo de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 3,33 segundos. Como é impossível incluir num mês períodos fracionados como meios dias, horas e minutos, calculamos normalmente os meses de 29 e 30 dias, alternadamente. Desta forma resolve-se o problema das 12 horas excedentes que, uma vez são abatidas do mês de 29 dias e outra vez acrescidas no mês de 30 dias.
Mas, os períodos lunares abrangem além das 12 horas referidas, também uma fração de cerca de 44 minutos. Surge então a necessidade de resolver este problema adicional. Além disso, seria muito complicado que o dia santificado de Yom Kipur caísse no dia antes ou depois do Shabat; se o Yom Kipur fosse na 6ª-feira ou no domingo, teríamos 2 dias consecutivos proibindo qualquer tipo de trabalho, inclusive a preparação dos alimentos e, em caso de morte, não haveria enterro por 2 dias e de acordo com a Lei Judaica, não poderíamos retardar o funeral.
Para solucionar essas questões, adiciona ou subtrai-se um dia em determinados anos, para Yom Kipur nunca cair numa 6ª-feira ou num domingo, e que outras festividades também não caiam em certos dias da semana. Deste modo fica resolvido o problema dos 44 minutos que sobram.
É possível saber se qualquer um dos meses será completo (com 30 dias) ou incompleto (com 29 dias), observando-se a data de Rosh Chôdesh do mês seguinte. Se houver 2 dias de Rosh Chôdesh, significa que o mês que termina é completo; assim sendo o 30° dia é sempre o 1° dia de Rosh Chôdesh do próximo mês. Quando um só dia é Rosh Chôdesh, o mês que acaba tem somente 29 dias.
Ainda é preciso da matemática, pois o calendário judaico baseia-se nas fases da Lua, diferente do calendário gregoriano que segue a rotação do Sol. Afirmamos também que podemos ter 29 ou 30 dias em cada mês do calendário judaico, mas nunca menos ou mais.
Um ano no calendário judaico tem 354 dias; ou seja, o ano lunar tem 11 dias menos do que o ano solar, que tem aproximadamente 365 dias (no calendário gregoriano).
Qual é a importância disto? Aconteceria o seguinte: as festividades, neste caso, caminhariam para trás, cerca de 11 dias em cada ano, até que a festa de Pêssach, que deveria ser celebrada na Primavera (considerando as estações em Israel), cairia no meio do Inverno; e Sucot que é no Outono, seria em pleno Verão, etc...
A Torá diz que deve-se comemorar cada festividade na respectiva estação; por isso não ignora-se o sistema solar que determina as 4 estações do ano e não pode-se deixar os 11 dias e as frações para trás.
A solução é fazer com que estes se acumulem até inteirar 1 mês, quando então adiciona-se esse mês ao ano lunar. Assim é que nestes referidos anos tem-se 2 meses de Adar: Adar I e Adar II. Este ano é denominado embolísmico.
Informações suplementares: o ano do calendário judaico tem 354 dias dividido em 12 meses de 29 e 30 dias alternadamente. Tal ano é denominado "regular". Mas como já explicamos acima, em alguns anos deve-se acrescentar ou subtrair 1 dia de um dos meses. Este dia é adicionado ao mês de Cheshvan (30 no lugar dos costumeiros 29); então o ano é chamado de "completo". Quando o dia é subtraído, é retirado do mês de Kislev (29 dias no lugar do normal 30) e o ano é chamado de "incompleto". Assim, o ano normal de 12 meses poderá ter 353, 354 ou 355 dias, enquanto o ano embolísmico teria 383, 384 ou 385 dias.
O calendário judaico é reorganizado em pequenos ciclos de 19 anos, cujas datas se coincidem com as do calendário gregoriano. Os anos embolísmicos são formados no terceiro, sexto, oitavo, décimo-primeiro, décimo-quarto, décimo-sétimo e décimo-nono anos desse ciclo.
Há mais de 1600 anos, os sábios do Talmud, que não tinham computadores, calculadoras ou outros aparelhos sofisticados, deixaram por escrito o cálculo das datas do calendário judaico até o ano 6000 da Criação do mundo, que corresponde a 30 de Setembro de 2239.



As fotos que ilustram cada signo a seguir, são do Fotógrafo Askadiusz Branicki que resolveu criar um horóscopo um pouco diferente, pois ele acredita que cada pessoa pode usar seu corpo para demonstrar diversas manifestações de criatividade. Ele criou a série ‘’Zodiac’’, em que mulheres posam como se fossem os símbolos das 12 constelações e seus respectivos signos. Confira o resultado após a descrição de cada signo:

Áries (Nissan):
Este é o 1° mês do Zodíaco Judaico e é governado pela letra hê (h), "o sopro da fala", a partir da qual evoluem todos os outros sons. Os seres humanos distinguem-se das outras criaturas pelo poder da fala, sua capacidade de comunicar seus pensamentos aos outros. Assim, "falar corretamente" é o início do crescimento espiritual. A celebração deste mês é Pêssach. Durante a refeição de Pêssach, emprega-se o poder da fala para o propósito mais elevado: comunicar-se aos filhos (e à criança que existe dentro de nós) a experiência da miraculosa presença de D'us na vida e na história. A tribo deste mês é Yehudá, o líder real, do qual descendem os monarcas judeus. O sacrifício de Pêssach no Templo foi um cordeiro, o que reflete o signo de Áries.


Touro (Iyar):
Iyar é o mês entre o renascimento espiritual em Nissan e a nova maturidade - que se alcança ao receber a Torá - em Sivan. Da mesma forma, a letra deste mês, vav (v), representa a linha reta da verdade. O signo de Touro, representado pelo animal do mesmo nome, significa a individualidade e a teimosa devoção à esta verdade, o pré-requisito para a maturidade. Iyar é portanto o mês do "pensamento correto," o atributo no qual as pessoas devem concentrar-se, preparando-se para receber a Torá. A tribo deste mês, Yissachar, destacava-se pela sua amorosa devoção ao estudo de Torá.


Gêmeos (Sivan):
Este é o mês do "movimento correto," de aprender como caminhar nas trilhas da Torá que os judeus receberam novamente em Shavuot. Este mês é governado pela letra zayin (z), que significa "arma" (a Torá é a arma contra o mal). Andar nos caminhos da Torá é sintetizado pela tribo deste mês, Zevulum, a tribo de navegadores que apoiou a tribo Yissachar em seu estudo de Torá. Estes dois irmãos tinham carreiras diferentes mas trabalhavam juntos, simbolizados pelo signo astrológico de Gêmeos. O conceito de gêmeos também evoca a imagem das 2 tábuas no Monte Sinai, e a associação de D'us e o povo judeu na Torá.


Câncer (Tamuz):
O mês é governado pela letra chet (ch), que significa "temor". Câncer, o caranguejo, é uma criatura passiva que tende a correr e esconder-se. O desafio dos meses do verão é usar as faculdades de pensamento, fala e ação de forma temente a D'us, e afastar-se de situações que obstruam a consciência Divina. A consequência por negar a consciência Divina é a triste comemoração da destruição do Templo neste mês e no próximo. A tribo deste mês é Reuven, cujo nome origina-se da palavra para "visão," a faculdade que deve-se aperfeiçar neste mês. "Enxergar erradamente" leva à destruição e ao luto; através da "visão correta" aumenta-se a santidade do mundo, concentrando-se naquilo que é positivo.


Leão (Av):
Neste mês, cultiva-se a "audição correta", mencionada no nome da tribo deste mês, Shimeon, que vem da palavra para "audição". A Nove de Av, prantea-se o Templo Sagrado, destruído por nações, Babilônia e Roma, que se assemelhavam a leões - daí a associação com o signo de leão. A letra que governa este mês, tet (t) tem o significado negativo de "areia movediça", mas é também a 1ª letra da palavra "bom" (tov), pois pode-se atingir os níveis mais elevados transformando os níveis mais baixos no bem.


Virgem (Elul):
Corrigir os atributos dos meses anteriores, leva os judeus ao mês do retorno, Elul, quando concentram-se na "ação correta". Faz-se um inventário e prepara-se espiritualmente para as Grandes Festas. O desejo de atingir uma nova inocência no relacionamento com D'us é expressado pelo signo deste mês, Virgem. A letra regente deste mês, yud (y), significa "mão", lembra o sincero arrependimento por falhas e resoluções para o futuro que devem se refletir nas ações de cada pessoa. A tribo deste mês, Gad, era formada de arqueiros que aperfeiçoaram a faculdade da ação, desafiando as forças do mal e conquistando a Terra de Israel.


Libra (Tishrei):
Neste mês do "sentimento correto", D'us pesa e avalia as ações passadas das pessoas, determinando como Ele distribuirá as bênçãos da vida no ano vindouro. Isto está refletido pelo signo Libra, as balanças. A nova inocência, que introduz-se no relacionamento com D'us durante o mês precedente de Elul, é agora realizada através de uma sucessão de dias festivos, começando com Rosh Hashaná. Tishrei é, portanto, o mês da união conjugal entre D'us e Israel. Este mês do "sentimento correto" é governado pela letra hebraica lamed (l), a 1ª letra da palavra "coração" (lev). O nome da tribo deste mês, Efraim, significa "frutífero", expressando a união com D'us e as repercussões positivas por todo o ano vindouro.


Escorpião (Cheshvan):
Em Cheshvan, integra-se a inspiração de Tishrei à vida real. Não há dias festivos, somente a vida do dia a dia. O valor numérico da letra hebraica deste mês - nun (n) - é 50, indicando os 50 níveis de consciência Divina que pode-se atingir quando a pessoa está espiritualmente ativa, e os 50 níveis de impureza nos quais pode-se afundar quando a pessoa deixa que a vida "simplesmente passe". O veneno do escorpião é frio, simbolizando o perigo de abordar a vida sem paixão. O nome da tribo deste mês, Menashe, também soletra "sopro" (neshimá), conectando-o ao sentido de refinar-se neste mês, o olfato. O olfato é considerado o mais espiritual dos sentidos, indicando o potencial deste mês para um elevado senso de espiritualidade.


Sagitário (Kislev):
Durante este mês, trabalha-se em "correto relaxamento" ou sono, que resulta na dedicação à "ação correta" durante as horas de atividade das pessoas. O nome da letra deste mês, samech (s), significa "confiança".
A confiança verdadeira em D'us, dá a certeza de afirmar a santidade das pessoas e resistir àqueles que a desafiam. Isso está refletido na celebração de Chanucá, e o signo astrológico de Sagitário, o arqueiro. "Relaxamento correto", usando o descanso como um meio para a ação adequada, ajuda a canalizar os esforços ("mirando" o arco) na direção correta. Da mesma forma, a tribo deste mês, Binyamin, possuía valentes guerreiros. Seu território continha o local do Templo Sagrado, onde as preces e sonhos são dirigidos.


Capricórnio (Tevet):
Este mês, cultiva-se "a ira correta". O Talmud diz que sempre deve-se considerar os outros favoravelmente, e que a "ira" é algo que quase sempre deve ser evitado. Existe também uma "ira positiva", o senso do que se deva rejeitar. O nome da tribo deste mês, Dan, significa "julgar". A letra deste mês, ayin, significa "olho". Tem-se 2 olhos para discernir constantemente o que aceitar na vida, e o que rejeitar. A capacidade de constantemente rejeitar o negativo é simbolizada por Capricórnio (a cabra) conhecida por sua tenacidade.


Aquário (Shevat):
A festa deste mês, Tu Bishvat, é celebrada comendo-se frutos da árvore, refletindo o atributo deste mês, "alimentar-se corretamente". A letra deste mês, tsadic (ts), significa "justo", lembrando do versículo "os justos alimentam-se para nutrir a alma". O verdadeiro teste da espiritualidade individual é tornar-se a alimentação (e todas as outras atividades mundanas) uma experiência espiritual, ou se render à gratificação sensorial. Purificando as atitudes quanto à materialidade, tornando-se conduítes na distribuição da benevolência de D'us ao mundo. Isso está refletido no signo de Aquário, o distribuidor de água. O território de Asher, a tribo deste mês, produzia alimentos em abundância.


Peixes (Adar):
Os peixes vivem nos recessos ocultos do mar. A Festa principal deste mês é Purim, que celebra a mão oculta de D'us na história. A letra deste mês, cuf (c), significa "macaco". Reconhece-se que D'us está oculto quando fazem máscaras em Purim, imitando ("macaqueando") qualquer pessoa que queiram. A celebração de Purim derruba as inibições que ocultam a essência interior. Normalmente, transformar o mal em santidade é um processo metódico. Entretanto, os Sábios ensinam que "o júbilo derruba todas as fronteiras". Através do "riso correto", atributo deste mês, transforma-se obstáculos em oportunidades, um decreto para a destruição em um dia de celebração. Efetua-se esta transformação com a velocidade da tribo deste mês, Naftali, o mais rápido dos filhos de Yaacov.


Fonte principal: http://www.chabad.org.br/datas/calendario/index.html  - adaptado por João Angelo.