A utilização de Nomes científicos para os seres vivos permite que cientistas de todo o mundo possam se referir à mesma espécie sem barreiras de linguagem. Afinal, em cada idioma uma mesma espécie recebe um nome diferente, e às vezes recebe diferentes nomes do mesmo idioma.
O Nome científico de uma espécie deve seguir as regras:
1 – O nome deve ser em latim ou latinizado (língua que não corre risco de sofrer modificações).
2 – O nome deve ser destacado no texto, em itálico, sublinhado ou escrito com um tipo de letra diferente do texto principal (negrito, por exemplo).
3 – A 1ª palavra do nome designa o Gênero e é escrita com inicial MAIÚSCULA.
A 2ª palavra designa a espécie ou termo específico e é escrita com inicial minúscula.
Ex.: Canis familiaris é o Nome científico do cachorro. Seu gênero é Canis e o termo específico (espécie) é familiaris.
A 2ª palavra designa a espécie ou termo específico e é escrita com inicial minúscula.
Ex.: Canis familiaris é o Nome científico do cachorro. Seu gênero é Canis e o termo específico (espécie) é familiaris.
4 – O Gênero pode ser escrito abreviadamente quando aparecer mais de uma vez no mesmo texto.
Ex.: Felis catus pode ser abreviado para F. catus (gato doméstico).
Ex.: Felis catus pode ser abreviado para F. catus (gato doméstico).
5 – Quando se quer citar um Gênero e todos os termos específicos (espécies) relacionados, pode-se usar a abreviação sp. (do latim specie).
Ex.: Plasmodium sp. refere-se ao Gênero Plasmodium e às diversas espécies existentes desse protozoário causador da malária.
Ex.: Plasmodium sp. refere-se ao Gênero Plasmodium e às diversas espécies existentes desse protozoário causador da malária.
6 – Para indicar a pessoa (ou cientista) que descreveu a espécie, seu nome deve vir após o nome da espécie (ou termo específico), abreviado ou por extenso, seguido de vírgula e do ano em que ocorreu a descrição.
1° Ex.: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 ou Trypanosoma cruzi C, 1909. Esse é o nome do protozoário causador da doença de Chagas e o sobrenome da pessoa que descreveu a espécie (no caso o cientista Carlos Chagas).
2° Ex.: Melaleuca leucadendra Lineu, 1767 ou Melaleuca leucadendra L, 1767. Esse é o nome da árvore-do-papel (tem uma na ilha do NFCC - Nova Friburgo Country Club - veja fotos abaixo) e abreviado o sobrenome da pessoa que descreveu a espécie (no caso o cientista Carlos Lineu).
1° Ex.: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 ou Trypanosoma cruzi C, 1909. Esse é o nome do protozoário causador da doença de Chagas e o sobrenome da pessoa que descreveu a espécie (no caso o cientista Carlos Chagas).
2° Ex.: Melaleuca leucadendra Lineu, 1767 ou Melaleuca leucadendra L, 1767. Esse é o nome da árvore-do-papel (tem uma na ilha do NFCC - Nova Friburgo Country Club - veja fotos abaixo) e abreviado o sobrenome da pessoa que descreveu a espécie (no caso o cientista Carlos Lineu).
Informações adicionais
- Quando o nome referente à espécie (ou termo específico) é criado em homenagem a um cientista, pode-se usar a inicial maiúscula.
Ex.: Trypanosoma Cruzi, foi uma homenagem ao cientista Oswaldo Cruz permitindo assim a inicial maiúscula na palavra Cruzi.
- Quando o nome referente à espécie (ou termo específico) é criado em homenagem a um cientista, pode-se usar a inicial maiúscula.
Ex.: Trypanosoma Cruzi, foi uma homenagem ao cientista Oswaldo Cruz permitindo assim a inicial maiúscula na palavra Cruzi.
- O subgênero a que uma espécie pertence deve ser indicado no Nome científico após o primeiro nome, com inicial maiúscula e entre parênteses.
Ex.: Leishmania (Viannia) lindenbergi, onde a palavra entre parênteses denota o subgênero a qual a espécie pertence , este é um dos protozoários causadores da leishmaniose.
Ex.: Leishmania (Viannia) lindenbergi, onde a palavra entre parênteses denota o subgênero a qual a espécie pertence , este é um dos protozoários causadores da leishmaniose.
- A subespécie pode ser indicada após o segundo nome com inicial minúscula (sistema trinominal).
Ex.: O Nome científico da Girafa reticulada é Giraffa camelopardalis reticulata; da Girafa masai é Giraffa camelopardalis tippelskirchi, onde a última palavra (a 3ª) caracteriza a subespécie.
Ex.: O Nome científico da Girafa reticulada é Giraffa camelopardalis reticulata; da Girafa masai é Giraffa camelopardalis tippelskirchi, onde a última palavra (a 3ª) caracteriza a subespécie.
Vários exemplos de Nomes científicos de plantas no sistema binominal:
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Nome Popular
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Nome científico
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Espécies Frutíferas:
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Abacateiro
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Persia americana
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Ameixa amarela
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Eryobotrya japonica
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Amora
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Morus nigra
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Goiaba
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Psidium guajava
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Jambo
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Syzigiyum jambos
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Jambolão
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Syzigium cumini
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Mangueira
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Mangifera indica
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Pitangueira
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Eugenia uniflora
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Espécies para
Reflorestamento e Cercas Vivas:
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Bracatinga
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Mimosa scabrella
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Cipreste
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Cupressus lusitamica
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Eucalipto
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Eucaliptus spp
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Ficus benjamim
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Ficus benjamina
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Leucena
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Leucaena leucocephala
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Maricá
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Caesalpinia sepiaria
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Pinus
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Pinus caribaea
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Sansão do campo
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Mimosa caesalpinaefolia
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Espécies para Arborização
Urbana
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Alecrim de campinas
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Holocalix balansae
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Bauhinia (Unha de vaca)
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Bauhinia variegata
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Cabelo de nego (Faveiro)
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Peltophorum dubium
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Cássia aleluia
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Senna multijuga
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Cássia rosa
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Cassia grandis
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Ficus benjamim
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Ficus benjamina
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Hibisco
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Hibiscus rosa-sinensis
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Ipê amarelo
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Tabebuia serratifolia
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Ipê mirim (Ipê de jardim)
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Tecoma stans
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Ipê roxo
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Tabebuia heptaphyllum
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Jacaranda
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Jacaranda mimosifolia
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Ligustro (Alfeneiro)
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Ligustro lucidum
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Magnólia
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Michelia champaca
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Murta
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Murraya paniculata
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Oiti
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Licania omentosa
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Palmeira areca
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Chrysalidocarpus lutescens
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Palmeira cariota (Rabo de peixe)
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Caryota urens
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Palmeira fenix
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Phoenix roebelinii
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Palmeira imperial
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Roystonea regia
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Pau ferro
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Caesalpinia ferrea
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Pau de formiga (Triplaris)
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Triplaris brasiliana
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Quaresmeira
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Tibouchina granulosa
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Saboneteira
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Sapindus saponaria
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Sibipiruna
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Caesalpinia peltophoroides
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