REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE.

REVISTA ELETRÔNICA de EDUCAÇÃO & SAÚDE (ano XLI) 2024 ou 5785
Criação e realização do biólogo e professor JOÃO ANGELO MARTIGNONI TEIXEIRA
Orientação e configuração do engenheiro e professor EVERARD LUCAS CARDOSO

07 janeiro 2014

Energia renovável - "economia verde" - "sustentabilidade"...

Crédito: Itamar Aguiar/Divulgação
A temperatura global vai aumentar em mais de 2 graus devido à emissão de poluentes. Com a matriz energética atual, 1,4 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a eletricidade e 2,7 bilhões dependem de madeira para cozinhar. Os combustíveis fósseis poluem, geram doenças e aumentam a acidez dos oceanos (aquela "chuva ácida" que comentei em aula...). 
A ONU sugere investimento de 650 bilhões de dólares nos próximos 40 anos em geração de energia proveniente de fontes renováveis. A produção e utilização do etanol no Brasil é vista como um bom exemplo de utilização de energia renovável. O parque eólico de Osório, no Rio Grande do Sul, (este da foto acima) é um exemplo de como aplicar energia renovável no Brasil — que já tem mais de 40% de sua matriz energética dependente de fontes renováveis (principalmente hidrelétricas). O parque conta com 75 turbinas (estas da foto acima) que têm a capacidade de gerar 425 milhões de kw/h por ano, ou seja, alimentar uma cidade de aproximadamente 650 mil habitantes (ou 3,6 cidades do tamanho de Nova Friburgo/RJ).


A empresa Itaipu Binacional vem desenvolvendo projeto pioneiro no país para que a energia fornecida à Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, seja substituída por energia solar e eólica ainda este ano de 2012. O presidente da Itaipu, Jorge Samek, disse durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que técnicos da empresa vêm trabalhando há vários anos em parceria com diversas empresas europeias, para desenvolver um sistema de baterias “altamente eficiente”, a partir do Cloreto de Sódio (NaCl), que não causa danos ao meio ambiente. 
Essas baterias armazenarão energia solar e eólica ao longo do dia para prover a ilha, com seus cerca de 3,5 mil habitantes, de uma energia “mais pura e renovável, que substituirá os atuais geradores da usina que fornece energia para Fernando de Noronha a partir do óleo diesel.
“É um sistema que vem sendo utilizado cada vez mais e que dá mais autonomia aos carros elétricos. O processo consiste em armazenar, durante o dia, a energia solar e também a proveniente dos ventos – abundantes na região – em baterias que acumularão energia para suprir as necessidades da ilha também durante a noite”.
Samek informou que o projeto custará cerca de R$ 17 milhões e está sendo desenvolvido a pedido da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Segundo o engenheiro Celso Novaes, responsável pelo projeto, a ideia inicial é instalar uma planta piloto de 4,3 megawatts (MW), o dobro das necessidades atuais da ilha. A dificuldade inicial foi desenvolver um sistema que permitisse armazenar a energia produzida durante o dia para ser também utilizada à noite. “Basicamente, o conceito consiste em absorver as energias produzidas de forma aleatória (pelo sol e o vento) e sobre as quais você não tem controle, guardá-las em uma bateria especial, totalmente reciclável, e depois devolver essa energia na hora em que a demanda é maior – à noite”. O sistema é baseado em nova tecnologia, testada em conjunto por empresas brasileiras e europeias. “É um estudo, uma inovação, que já está sendo discutida em fóruns por todo o mundo, inclusive em Roma e nos Estados Unidos, onde também são desenvolvidos projetos pilotos”.
Fonte: VEJA e JB (adaptado p/ Prof. João Angelo p/ as aulas).

Nenhum comentário: